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Os atritos gerados pelas mais diversas motivações são comuns nas organizações, no entanto, isso pode resultar em graves consequências para o negócio se o gestor não tiver a situação sob controle. É por isso que a gestão de conflitos na empresa é fundamental.
Existem certos problemas na relação entre colaboradores e setores de um empreendimento que podem resultar em consideráveis prejuízos na produtividade, atrasos que refletem no cliente, perda de informações e outros malefícios.
Estar preparado para gerenciar os conflitos permitirá que o gestor não apenas evite tais transtornos, como também possa qualificar o relacionamento interpessoal na empresa e colher os benefícios dessa harmonia. Confira a seguir algumas dicas sobre o assunto!
1. Otimize os aspectos comunicacionais da empresa
Um dos principais causadores de conflitos em qualquer contexto é a falha na comunicação. O pior dessa situação é que, em muitos desses casos, a suposta origem do conflito sequer existe e poderia ser evitada se fosse esclarecida. Em uma empresa, esses fatores não só podem ser resolvidos como também evitados.
Estabelecer fluxos de comunicação, utilizar ferramentas e instrumentos que possam padronizar alguns aspectos comunicacionais ou facilitar a troca entre os colaboradores é uma das medidas preventivas para evitar conflitos gerados por essa situação.
Contudo, não se deve parar por aí: realizar confraternizações e outras situações de convivência que permitam que os membros da empresa se conheçam melhor também é muito interessante, uma vez que será possível perceber o jeito de cada um e esse conhecimento somado à empatia gerada nessas situações poderá reduzir as possibilidades de conflito.
2. A gestão de conflitos exige profunda compreensão do problema
Mesmo quando existe uma otimização na comunicação da empresa e outras medidas preventivas a conflitos, eles acontecem e a maneira de lidar com eles será fundamental para a redução da frequência e gravidades deles. Isso quer dizer que tratar de um conflito de maneira errônea pode piorá-lo ou estendê-lo.
É importante que o gestor entenda que, uma vez ocorrido o conflito, precisará investir tempo e atenção para resolvê-lo. É fundamental escutar bem todas as pessoas envolvidas, analisar a origem e gravidade da situação, identificar a quanto tempo ela está ocorrendo, as consequências e prejuízos que ela gerou ou poderá gerar, dentre outras questões.
Com base nessa análise, deve-se procurar levantar possíveis soluções que sejam justas para todos e positivas para empresa. A resolução e andamento desse processo deverá ser acompanhada por feedbacks e novas conversas, sempre que necessário, envolvendo todos os interessados, de modo a evitar rumores e equívocos.
3. Treine as lideranças para a gestão de conflitos
A gestão de conflitos em uma empresa envolve algumas atitudes e modos de lidar com as pessoas que não são fáceis e, geralmente, nem naturais de ninguém. Saber escutar, por exemplo, é algo difícil e pouco praticado em nossa cultura. O modo correto de falar com as pessoas é outro desafio e poderíamos listar outros mais.
Para o efetivo tratamento dos atritos na organização é preciso que os cargos de chefia estejam preparados para lidar com isso sem alimentar ainda mais as desavenças já existentes. A única via segura para isso é a capacitação. Sendo assim, tanto você quanto aqueles que exercem cargos de chefia na empresa deverão passar por esse processo de qualificação.
Parece pouco, mas a verdade é que essas três medidas para trabalhar a gestão de conflitos em uma empresa sintetizam muitas listas enormes que você encontrará por aí. É importante ter em mente que esses fatores estão relacionados, então, é preciso aplicá-los em conjunto, além de levar em consideração as particularidades da sua empresa para fazer as devidas adaptações.
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