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Algumas pessoas confundem o mapeamento com o próprio gerenciamento de estoque. Embora ele seja fundamental e um elemento indispensável para o controle do estoque, o mapeamento é uma das ações da gestão dessa área da empresa.
Existem duas perspectivas para o mapeamento: uma do espaço e a outra é do fluxo. As duas são indispensáveis para que o gerenciamento de estoque seja efetivo. A seguir vamos falar sobre elas e reforçar a importância dessa ação.
Mapeamento espacial para o gerenciamento de estoque
O mapeamento espacial do estoque é uma ação básica para conseguir gerir essa área. Naturalmente, ele irá variar de acordo com tamanho e condições do espaço disponível para o estoque. Varia também de acordo com outras questões estruturais da empresa e dos produtos armazenados. Os principais elementos que precisam estar presentes nesse mapeamento são:
Definição de áreas de armazenamento e corredores
Mesmo que o estoque conte apenas com uma sala, é interessante dividir o espaço em áreas identificadas. Isso facilita a circulação e identificação da localização dos produtos, por exemplo. Os corredores entre essas áreas, principalmente em espaços maiores, também precisam ser identificados. Tudo isso irá agilizar a atuação dos profissionais responsáveis pela logística.
Definição de módulos e níveis
Para um melhor aproveitamento do espaço, é comum que os estoques sejam verticais, contando com prateleiras e métodos de empilhamento. O que chamamos de módulo é essa extensão vertical, geralmente dividida em colunas. Cada espaço estocado entre colunas deve ser identificado, assim como os “andares”, que são, por exemplo, o nível das prateleiras.
Esses são os requisitos mínimos para o mapeamento espacial do espaço de armazenagem dos produtos, de modo a viabilizar o gerenciamento de estoque. Além disso, é claro, é preciso criar padrões, categorias e sinalizações sincronizados para os espaços e produtos.
Para aproveitar bem essa organização, os produtos também deverão ser distribuídos por categorias definidas pela empresa. Desse modo irá valorizar o uso do mapeamento. Mas isso tudo só será realmente funcional se também houver o mapeamento de fluxos.
Mapeamento de fluxos para o gerenciamento de estoque
O mapeamento espacial não é suficiente para gerenciar um estoque, pois se trata de uma área dinâmica. Enquanto a empresa atua, produtos precisam entrar e sair do espaço além de permanecer. Portanto, mapear esses movimentos também é fundamental. Por quê?
Porque o espaço do estoque não é infinito. Assim como os produtos também podem sofrer danos por diversas razões, como ficar muito tempo guardados ou serem armazenados junto a outros que os prejudiquem de alguma maneira.
Sendo assim, lidar com os fluxos é indispensável para o gerenciamento de estoque e o mapeamento ajuda com isso. Diferente do mapeamento espacial, o mapeamento de fluxos precisa ser realizado de maneira periódica. Você irá registrar todas as informações pertinentes às entradas e saídas, o que pode ter o histórico de compras e vendas como ponto de partida.
Existem métodos variados para o mapeamento de fluxo, inclusive sistemas automatizados que facilitam muito esse processo. A empresa deve escolher aquele que melhor responder às suas particularidades.
Em conjunto, o mapeamento espacial e de fluxos do estoque permite que a gestão da empresa tome decisões assertivas quanto às compras e vendas, trazendo inúmeros benefícios para o empreendimento.
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