Existem situações em que um negócio demonstra, a partir de diversos sintomas, que algo vai mal. Nesse contexto, as mais diversas tentativas se revelam inefetivas e o desespero pode tomar conta dos gestores. Contudo, mesmo nestes cenários, pode existir uma solução, e a reestruturação de empresas é uma delas.
Essa medida nem sempre é bem vista no mercado, pois “vira o negócio de ponta-cabeça”. Contudo, após a sua realização, a reestruturação de empresas poderá se revelar como aquilo que salvou o empreendimento da extinção. Vamos falar mais sobre o assunto.
O que é a reestruturação de empresas?
A reestruturação empresarial é sempre iniciada com um diagnóstico, que realiza uma análise aprofundada de todas as áreas da empresa, a fim de verificar os seus principais problemas e, também, potenciais. Esse estudo do negócio questiona cada elemento do empreendimento, buscando compreender tudo o que é passível de mudança.
As mudanças propostas pela reestruturação de empresas, contudo, não são pequenas e nem momentâneas. É justamente por isso que se chama reestruturação. Após a sua implantação a empresa poderá ser basicamente outra. Sua principal finalidade é agregar mais valor ao negócio, motivo pelo qual é tão “radical”. Afinal, quando se chega ao ponto da reestruturação é porque as coisas realmente não estavam bem.
Entretanto, nem sempre a reestruturação empresarial é motivada por fatores internos apenas. Muitas vezes ela é necessária devido a contextos de crise persistentes ou mudanças significativas no mercado. Em situações desse tipo, os gestores atentos perceberão a necessidade de reestruturação antes que o negócio fique em risco.
Quais os principais sintomas de que uma empresa precisa se reestruturar?
Existem alguns sinais de que a empresa precisa dessa mudança radical proporcionada pela reestruturação empresarial. Os principais deles são:
– Baixíssimo potencial competitivo;
– Dificuldade para captar novos clientes;
– Rotatividade recorrente de colaboradores;
– Baixa produtividade e lentidão nos processos;
– Prejuízos operacionais crônicos;
– Atividades financeiras ineficientes;
– Aumento significativo da insatisfação do cliente;
– Impulso forçado para inovação e expansão como solução de problemas;
– Dificuldades e conflitos com parcerias.
Esses são alguns sinais que, quando são recorrentes e nenhuma ação da gestão consegue solucionar, deflagram a necessidade de uma reestruturação da empresa. É importante que o gestor fique atento, pois essa pode ser uma questão de sobrevivência, e caso demore para tomar uma atitude, o negócio pode acabar se perdendo.
Quais os benefícios da reestruturação de empresas?
Embora encarada com desconfiança tanto por gestores como pelo mercado, o fato é que a reestruturação de empresas bem-feita traz inúmeros benefícios para o negócio. O primeiro deles, é claro, é que ela “salva sua vida”.
Considerando que desde o modelo de negócios até os processos empresariais são revisados, as mudanças proporcionadas pela reestruturação sempre se concentram em transformar tudo o que foi compreendido como uma fraqueza em potencial para a organização. Dessa maneira, sua nova versão será mais confiável e atrativa, tanto para talentos, quanto para o mercado, investidores e parceiros.
Ademais, os benefícios da reestruturação de empresas efetiva são todos aqueles de um negócio saudável e com fôlego renovado!
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